No dia 12 de fevereiro, o SINDPD-DF, representado pelo diretor de Formação Política e Profissional, João Batista Barros, empregados sindicalizados e advogados reuniram-se com diretores na sede do SERPRO para discutir os cortes das horas-extras nos contracheques dos servidores.
De acordo com a empresa pública, desde maio as horas-extras vêm sendo reduzidas, porém, essa notícia foi contestada tanto pelos representantes dos trabalhadores, quanto pelos advogados do SINDPD-DF.
Segundo João Batista é prática rotineira do órgão pagar horas-extras aos empregados devido a grande demanda de serviço. “Sabemos de alguns casos de funcionários que recebem esse benefício há mais de 20 anos, ininterruptamente, discriminado direto em contra-cheque. Porque cortar agora dos funcionários?”, argumenta o advogado do Sindicato Klaus Sténius.
Foram elaboradas pelo SINDPD-DF e apresentado aos representantes do SERPRO cinco pontos fundamentais:
· No caso de realização de horas-extras convocar preferencialmente os funcionários mais antigos; · Prorrogação da data de redução de horas-extras dos funcionários de maio de 2006 para dezembro de 2008; · Aumento das indenizações caso haja a extinção das horas-extras aos funcionários; · Aumento do valor sobre a quantidade de horas trabalhadas; · Alguns funcionários deverão aumentar a carga horária de 6 para 8 horas diárias, para adaptação com o mesmo horário dos colegas de departamento, sem alteração dos dias de trabalho.
O advogado do SERPRO, Ulysses Machado, relatou que “a margem de acordo é quase nula, pois isso envolve todo o órgão, e não apenas um setor da empresa pública”.
O SINDPD-DF vai apresentar um documento mais elaborado com propostas para a direção do SERPRO, que se comprometeu a dar o parecer em até 72 horas. “Apesar da primeira resposta negativa ainda estamos em negociação”.
Caso não tenha acordo o Sindicato pode entrar com interpelação judicial no Ministério Público do Trabalho.
Fonte: ED Comunicação – Assessoria de Comunicação do Sindicato
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