Os trabalhadores da Dataprev podem respirar aliviados. Hoje, em reunião no gabinete do ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Brito Pereira, finalmente chegamos a um acordo sobre os dias parados, o único ponto do dissídio que voltaria a julgamento caso não houvesse o consenso entre as partes. Todo o Acordo Coletivo de Trabalho ACT 2007/2008, com suas respectivas cláusulas, longamente negociado nas diversas reuniões pela Comissão de Negociação da FENADADOS com a Dataprev está garantido e renovado.
Quanto ao teor da proposta ela é fruto da conquista dos trabalhadores unificados. É como dizem: “Negociar é a arte de transigir”, e é isso que insistentemente tentamos fazer. O ministro Brito Pereira, novamente, apelou para o consenso entre as partes, e foi vitorioso na empreitada. Fechamos a proposta de 37,5% de abono, assim devendo ser entendido como dias que não serão objeto de desconto pecuniário e tampouco de compensação; 37,5% de compensação; 25% dos dias descontados em pecúnia.
Nesse momento faz-se necessário algumas reflexões do período crítico que vivemos. A empresa em todo momento, distorceu, manipulou e jogou com palavras, boatos e as meias verdades das notícias divulgadas pelos envolvidos, fermentando a “rádio-corredor”. Cooptou companheiros com falsas promessas e ilusões. Porém, a responsabilidade pela manutenção das instituições sindicais é constante na luta das nossas lideranças que devem, junto com os trabalhadores, lutar por melhores condições de trabalho, saúde, enfim, tudo o que diz respeito ao nosso acordo coletivo de trabalho. Na iminência de vermos toda história do movimento sindical ser desqualificada e descartada no jogo de patrões, assumimos, com toda a responsabilidade, posturas radicais para se antepor à truculência da empresa, e nos sentimos vitoriosos nessa missão.
“Que ninguém jamais ouse duvidar da capacidade de luta e organização dos trabalhadores”.
Parabéns a todos os trabalhadores que com união enfrentaram a intransigência da Dataprev, e tiveram paciência e tranqüilidade para não temer a luta por seus direitos e nem retroceder da caminhada.
Assessoria de Comunicação SINDPD-DF
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