Certificação Digital é tema de encontro entre equipe do Serpro e autoridades venezuelanas presentes ao Certforum.

Aprofundar conhecimentos sobre a experiência do Serpro com certificação digital foi o tema da reunião entre o Serpro e delegação venezuelana presente ao 4º Certforum. Durante o evento, ocorrido em Brasília, de 8 a 10 de agosto, a delegação venezuelana demonstrou interesse em saber mais sobre o processo desenvolvido pelo Serpro na criação da primeira infra-estrutura para prover este tipo de serviço, que permitiram à Empresa tornar-se uma autoridade certificadora reconhecida internacionalmente. O encontro, intermediado por Ricardo Valle, do Instituto TI, foi agendado após as autoridades venezuelanas terem participado do painel em que o Serpro falou sobre a sua experiência no desenvolvimento de aplicações que utilizam certificação digital.

O Serpro, que atua com certificação digital desde os anos 90, conquistou , este ano ano, a certificação British Standart 7799 ou BS 7799. A norma britânica é tida como referência mundial em relação à segurança da informação e é concedida somente a empresas que geram, implementam e mantém um sistema de gerenciamento que garanta integridade, disponibilidade e confidencialidade em seus serviços.

As autoridades venezuelanas, Jorge Javier Uya e Nelly Pèrez, ambos da Superintendencia de Servicios de Certificación Eletrônica (Suscerte), o equivalente às organizações brasileiras ITI e ICP Brasil, e John Delgado da Fundación Instituto de Ingenieria, instituição provedora de serviços de certificação do Estado se reuniu com a equipe da Coordenação Nacional de certificação Digital do Serpro, Nilson Costa, Pedro Motta e Alice Vasconcellos para troca de informações e experiências.

Do encontro também participou o diretor do Serpro, Sérgio Cangiano que fez um breve histórico sobre a trajetória da Empresa na busca pelas soluções tecnológicas que melhor atendessem os requisitos de autonomia e economicidade. "Este contexto contribuiu para a opção da Empresa por tecnologias de código aberto. Mas havia também o entendimento de tratava-se de uma uma questão de soberania nacional", enfatizou Cangiano. "Para o Serpro era importante a utilização de um software que permitisse auditagem e que desse liberdade à Empresa para promover as alterações e as adequações que fossem necessárias. Que desse a Empresa autonomia para gestão da solução", concluiu o diretor. Daí a decisão de desenvolver suas próprias soluções utilizando plataformas de código aberto. "Foi um processo penoso, que ainda não está finalizado, porque há uma demanda crescente por certificação digital, mas valeu a pena", acredita Cangiano. "Hoje, eu diria que estamos investindo quase que o dobro dos valores investidos inicialmente, para desenvolver novas soluções que atendam a essa nova realidade." concluiu.

A certificação digital é hoje uma solução desejada pelos países porque representa um avanço importante na gestão pública. Uso da certificação digital ajuda na otimização da gestão de recursos públicos e garante a confiabilidade das informações oficiais. Outra vantagem é a agilização dos processos, principalmente na área jurídica e a economia resultante porque dá celeridade às decisões, elimina a geração de papel melhorando o desempenho das instituições e das empresas .

A expectativa é que a partir do encontro se estabeleçam parcerias entre os dois países. Nilson Costa, gerente da Coordenação Nacional de Certificação Digital do Serpro, acredita na possibilidade de realização de novos negócios para Empresa. Segundo ele, o Serpro reúne todas as condições para apoiar outros países na construção de seus modelos de certificação digital.

FONTE: Coordenação de Comunicação Empresarial do Serpro.