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26/11/2015 - SERPRO NÃO QUER NEGOCIAR DIAS PARADOS E APRESENTA PROPOSTA PRONTA

Nesta quarta-feira, 25/11, o Serpro apresentou à representação dos trabalhadores proposta unilateral para compensação dos dias parados devido a greve e paralisações pontuais por local de trabalho. A empresa não abriu nenhuma possibilidade de negociação e afirmou que está cumprindo o descrito em ata na assinatura do acordo coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST). 

Ao contrário do que a empresa sempre negou, a greve representou uma forte mobilização dos trabalhadores e impactou nos serviços do Serpro, já que foram registrados o quantitativo de 3.779 empregados envolvidos no movimento paredista e nas paralisações e  301.076 horas não trabalhadas. 

O Distrito Federal foi a Regional que computou o maior número de empregados em greve e alavancou o movimento nacional, que resultou em um acordo mais próximo do reivindicado pelos trabalhadores. Utilizando das liberações integrais e parciais em favor da Fenadados, abate-se 21,24% do total de horas devidas por empregado. 

“A atitude do Serpro é claramente para punir os trabalhadores que participaram da greve e uma tentativa de desmobilizar futuras ações. A empresa poderia agir como outras que abonaram a compensação de horas em respeito ao direito dos seus trabalhadores, mas prefere o caminho do desrepspeito e de desvalorização. É lamentável tamanha intransigência”, afirma Djalma Ferreira, presidente do SINDPD-DF. 

EMPRESA QUER COMPENSAÇÃO A PARTIR DE 1/12 - O Sepro comunicou que a compensação começa no dia 1/12/2015 e encerrará no dia 30/11/2016. Ainda no mês de dezembro o sistema SISCOP apresentará ao empregado as informações pessoais de cada um consolidadas para que o trabalhador possa optar pelos benefícios para compensação (APPD’s referentes aos ACTs 214/2015 e 2015/2016; folgas referentes aos serviços prestados à Justiça Eleitoral; incentivo à Instrutoria; saldo de viagem e saldo SISCOP). 

A representação dos trabalhadores propôs o uso das APPD’s não utilizadas por todos nos últimos três anos, incluindo os dirigentes sindicais liberados. A empresa se recusou a negociar. 

Mais uma vez, os dirigentes sindicais lembraram ao Serpro que as paralisações e greve foram fruto da intransigência da empresa em não negociar com os trabalhadores e que devia assumir a responsabilidade e abonar pelo menos 50% das horas de greve/paralisação. A empresa não admite responsabilidade e se recusou a negociar. 

SINDPD-DF CONVOCA TRABALHADORES PARA ASSEMBLEIA DIA 2/12, ÀS 10H, EM FRENTE A SEDE.

Confira a ata da reunião. 

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