O SINDPD-DF comunica os trabalhadores do Serpro que a greve em Brasília é legal. Alguns diretores e gerentes da empresa estão “amedrontando” os trabalhadores com falsas informações de ilegalidade da greve.
A greve é legal. O SINDPD-DF publicou edital de assembleia deliberativa geral e extraordinária, no dia 16 de setembro de 2015, no Jornal de Brasília, convocando os trabalhadores para discutir assuntos relativos à Campanha Salarial 2015/2016 e a deflagração de greve por tempo indeterminado a partir do dia 30/9, o que cumpre a lei de greve de aviso e publicações de 72 horas anteriores.
O sindicato também protocolou no dia 29 de setembro ofício no Serpro informando o presidente da empresa do movimento grevista aprovado para 00 hora de 30 de setembro de 2015.
Confira aqui edital e ofício.
“A greve está crescendo e muitos trabalhadores já aderiram ao movimento paredista, o que está incomodando a empresa. O Serpro, mais uma vez, está usando de assédio para tentar coagir os trabalhadores. O SINDPD-DF é uma entidade responsável e nunca vamos deixar nossos trabalhadores desamparados. A greve é legal e continua”, afirma Djalma Ferreira, presidente do sindicato.
Os estados do Pará e Rio Grande do Sul estão em greve desde o dia 30/9. Outros estados vão aderir ao movimento paredista a partir do dia 6 de outubro.
Plano de contingência – Até o momento o SINDPD-DF não recebeu nenhuma solicitação do Serpro de pedido de reunião para tratar desse assunto. A empresa teria que solicitar uma reunião, apresentar o contingente necessário por local de trabalho e os trabalhadores, em assembleia, deliberam sobre o assunto.
Ao contrário do que anda sendo espalhado pela empresa nos corredores, o SINDPD-DF não recebeu nenhuma comunicação e a greve continua ganhando adesões diárias.
7ª Mesa de negociação - Nesta sexta-feira, 2/10, às 15h30, a empresa convocou a representação dos trabalhadores para mais uma mesa de negociação, onde deve apresentar uma nova proposta em resposta a mesa realizada no dia 30/9. O presidente do SINDPD-DF, Djalma Ferreira, cobrou enfaticamente uma resposta breve da empresa, que demonstrasse respeito aos trabalhadores e sua luta.
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